Na solidão da demanda,
Luto solitário contra
gigantes,
Qual Adamastor ou moinhos
de vento,
Luto contra gigantes
ocultos no interior!
No humano interior
escondidos,
Recalcados pela crua educação,
Alimentando-se de tabus, preconceitos,
Gigantes que te impedem de
viver!
Busco forças no exercito
alado,
No oceano, no outro lado,
Peço paciência,
compreensão,
Mas para que?
Gigantes esses que te impedem de ver,
De ouvir, de sentir tua
vida a fugir!
As forças vão faltando,
Desgasto pela solidão,
Desta batalha inglória,
Contra a trave do olho,
O ruído surdo da multidão,
O pensar pela razão!
Solitária demanda esta,
Sem um fim a vista,
Sem que ninguém se magoe,
Em que ou morro eu,
Ou morrerá a besta!
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