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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Escondido em mim!




Perco-me na perspicácia da analise,
Conceitos individualistas do querer,
Nobres feitos heroicos agora realize,
Escrita perdida que tento esquecer!

Reclusão involuntária do pensamento,
Revolta solitária individualista perder,
Mutilação no olhar perdido o momento,
Enclausurado em mim para não ver!
Explosão idiota, eruditas soltas rimas,
Perdido na perceção caídas lagrimas,
Sonhos impostos individual vivência,
Ser pensante com imposta abstinência!

Vegetativo homem seguindo calado,
Ordens e desejos que vais emanando,
Silencio gritado que impondo o ditas,
Palavras, revoltas a não serem escritas!

Represento quieto o sonho abjeto,
Ser que procuras como um objeto,
Marioneta das tuas loucas vontades,
Perdido em mim nas loucas saudades!

Navego no mundo do virtual desejo,
Por minha vontade escrever o beijo,
Querer correr na cadeira sentado,
Querer sentar correndo a teu lado!

Assim conformado, desistindo de ser,
Vontade reprimida, restando escrever!

Alberto Cuddel

 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Semente mortal!

 
Seara queimada onde não nasce nada,
Negra tristeza na queda ao abismo,
Estatua negra, fria, assim desnudada,
Desprovida de todo o seu irrealismo!
 
Solidão do querer, com as flores mortas,
Fechadas que estão as tristes portas,
Deambulo pelo saber de ontem perdido,
Preso na garganta o grito gemido!
 
Anafado corpo atirado a um canto,
Cantam demónios em gritos de pranto,
Pedras que rolam na escarpa da vida,
Corrida permanente, viagem de ida!
 
Terramoto abatido, conversa fiada,
Certezas de tudo, palavras de nada,
Pedras que rolam da altiva escarpa,
Cordas que quebram na fúria da arpa!
 
Suicídio das palavras escritas na água,
Frases de um outro mar onde desagua,
Infeção na caneta que geme de dor,
Morte a quem que sonhou ser escritor!
 
Arrependimento que mata a cada noite,
Uivos bradam no ar noturno como acoite,
Fantasmas despertam do ontem passado,
Perdoado, não esquecido, agora lembrado!
 
À solidão gabo-te a sorte,
Perdida, esquecida,
Desistindo da morte!
 
Grito socorro na sala vazia,
Angustiante ninguém ouvia,
Canto escuro aninhado no nada,
Uma flor morta, vazia jarra!
 
A semente não germinou,
O sonho morreu, acabou!
 
 
Alberto Cuddel
 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tristeza absoluta!

Há momentos assim,
Do nada, sem que o desejemos,
É um dormir atribulado,
É um coração sobressaltado,
É a meio da noite ficar acordado,
É um acordar com o coração apertado,
Um sentir uma profunda tristeza,
Um não querer levantar,
Um apenas ficar sentado,
No silencio, na solidão,
É um vazio,
É uma saudade,
É querer gritar sem ter nada para dizer,
É querer tudo,
Sem realmente nada querer…

É estar apenas triste porque sim…


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Solidão!


No vazio que é a tua ausência,
Faltam-me as palavras,
Palavras que ecoam no espaço,
Outrora preenchido por teu ser!

Árida memoria,
Faltam-me as palavras,
Definido pesar,
A dor do recordar,
Dos momentos,
Do prazer sem medida,
Da felicidade sentida,
Das juras, dos abraços,
Dos medos, dos sonhos,
Dos projetos…

Faltam-me as palavras,
Preenchendo o vazio,
Deixado por tua ausência!







domingo, 27 de abril de 2014

Estou farto de Ti,


Estou farto de viver!
Estou farto de comer!
Meu desejo puro e sóbrio, morrer!
Aspiro toda a perfeição do sono eterno,
Capacidade pura e simples do não movimento,
As trevas obstruem o meu pensamento,
Busco em Platão, a transcendência e lucidez,
Deslumbramento e capacidade,
De pura destruição,
Violência e altivez,
-MAR-
Procuro sentido do Perdoar!


Porto 12/11/1994

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Subtraído...

Esvaziaste inteiro todo meu ser,
Arrancaste o que melhor havia em mim,
Deixaste-me sombrio e vazio,
Sombra do homem que outrora fui,
Roubado que foi o sonho da vida,
O Amar alguém sem medida,
A caminho de um destino incerto,
Caminhando a direito levado pela vida,
Sem vontade, sem destino, sem projectos,

Sem desejos, sem sonhos…

sexta-feira, 28 de março de 2014

Perdido no tempo!

Tristes sentidos,
De olhar vago e distante,
Perdidos no horizonte,
Vivendo pela metade,
Sentido a falta,
Do calor das palavras,
Da respiração ofegante,
De comprido o sentido,
Que já foi perdido,
Por algo distante,
Que já não faz sentido!

Voltas de contra luz,
Ocultando os movimentos,
Deixando na memória momentos,
De um passado recente,
De algo belo e diferente,
Perdido no olhar,
A lágrima caída,
Que não quero calar!