Nas letras que te escrevo,
Não conto apenas saudade,
Nem te deixo a necessidade,
De responder ao meu apelo.
São eternas letras pequenas,
De grande decisão tomada,
Amar-te incondicionalmente,
Indiferente à resposta dada!
Saudoso meu coração,
Desse outro longínquo tempo,
Assumida a labareda da paixão,
Controlada fora por rabiscos,
Ternos e temperados levados pela mão,
De nosso companheiro de nobre profissão,
A não esquecer o Carteiro!
Mas hoje,
Hoje, nos esquecemos,
Esmorecemos, tememos as letras,
O ficar escrito, o eternizar,
O assumir nas letras o porquê,
De hoje decidir continuar a te amar!
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