sábado, 21 de junho de 2014

Ferido de morte!

Assim estou a esvair-me…
Sem que seja já possível estancar…
Pela anemia do sentimento….
Pela falta de plaquetas das acções…
Compressas de amizade não chegam…
Anseio uma dádiva verdadeira,
Por uma transfusão sem interesse…
Pois estou ferido…
Por feridas repetidas,
Por purgas,
Por transfusões pedidas…
Sem que levassem a cura…
Estou ferido de morte…
E assim me abandono…
Sabendo que voluntariamente,
Entreguei meu corpo,
Meu coração, minha alma…
Apenas por devoção a um sentimento…
A uma decisão…

De Amar eternamente….

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