Vi em
fuga o passado,
Correndo,
agitado pela espuma do tempo,
Saltando
entre pedras gastas pela corrente,
Corre
ora branco, ora cinzento,
O passado
já esquecido,
Na água
que moinho não move!
Anseio novas
rio abaixo,
Trazidas
pela corrente,
Folha solta
do ventre,
Desta grandiosa
floresta,
Que humanidade
conquista,
Molda e
destrói, para satisfações terrenas,
Esquecendo
que a felicidade é tão somente,
Um grande
amontoado de muitas coisas pequenas!
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