domingo, 1 de junho de 2014

Na Margem!


Vi em fuga o passado,
Correndo, agitado pela espuma do tempo,
Saltando entre pedras gastas pela corrente,
Corre ora branco, ora cinzento,
O passado já esquecido,
Na água que moinho não move!

Anseio novas rio abaixo,
Trazidas pela corrente,
Folha solta do ventre,
Desta grandiosa floresta,
Que humanidade conquista,
Molda e destrói, para satisfações terrenas,
Esquecendo que a felicidade é tão somente,

Um grande amontoado de muitas coisas pequenas!

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