quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ano Novo


Nasce tímido e sombrio,
O Novo Ano encoberto,
Sem esperança no futuro,
Nos impondo o velho casmurro,

Novas e velhas medidas,
Que nos retiram a qualidade,
Da nossa já sofrida vida,
Ai tempos idos, ai saudade,
Dessa outra verdade,
Que oculta se esconde,
Da leviana vida que vive o Visconde…
Que do alto do seu pedestal,
Nossa vida desgoverna,
Como meros trocos na taberna,
Nos rouba o pão nos impostos e tal…
Pobre vida a nossa,
Que mansos e sem revolta acatamos,
Estes desgovernos mundanos,
Desses outros estrangeiros,
Que são verdadeiramente os seus Amos….


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