Assim morre o poeta,
Lenta e gratuitamente,
Na dádiva do seu ser,
Dando-se em cada palavra,
Em cada sentimento,
A cada ato, cada descrição,
Cada amor, cada paixão,
Cada visão, cada desilusão,
Vai morrendo, distribuindo seu ser…
Passando a viver em cada leitor,
Em cada ser com quem partilha,
A sua visão num ato de amor…
Assim vive o poeta,
Não pelo homem que o transporta,
Mas pelas palavras que debita,
Num outro olhar,
Num outro sentir,
Num outro ouvir,
Num ato de AMAR!
Por: Albert Cuddel
26/11/2014
Palavras Desconexas - 20
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