De ontem nada,
Registro limpo de memória,
Entre portas e janelas
Não há vista que te vislumbre
Chegada que te aguarda
Criação esperança em ti
inspiração
Revolve cortinas de fumo
Perfeita visão da rima na falta
Certa palavra na rima que salta
Tudo ou nada enfadonho
Rodo a mesa e cadeirão
Procuro de pé um chão
Palavra firme na revolta
Brilho lustroso na volta
Sentir louco e incerto
Não sabendo hoje longe
Ontem fora tao perto
Revolta fingida no certo querer
Desejo oculto envergonhado
Realizado no escuro acabrunhado
Escondido no silêncio oculto do
sofrer
Revolvo nas voltas entre
janelas e portas
Escrevendo na ausência
Palavras em tortas linhas
O Deus que me dês paciência
Não meras palavrinhas!
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