segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Assim navego a saudade!

Assim é!
Quando a saudade aperta,
Deito e adormeço
Sonhando içando a vela,
Partindo por mares de loucura,
Na doce e terna candura,
De sonhando te encontrar,
Nesse outro longínquo mar,
Onde me esperas segura,
Que um dia ao amanhecer,
Finalmente na verdade,
Nos possamos tocar e ver,
Acabando com a saudade!

Parti de longe para te encontrar,
Na espuma das ondas, no cheiro do ar,
No som da maré, deste lado do mar!

Assim estou, navegando a bolina,
Me libertando envolto em neblina,
Quebrando amarras ao passado,
Que me prendem deste lado!

Me espera ardentemente no porto,
Onde quero chegar, minha barca atracar,
Para jamais voltar a partir, para jamais navegar!




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