segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Correndo Parado!

Corrida veloz escondida do tempo,
Pedras em que tropeças no caminho,
Sono velado, no adormecer desejado,
Luar desejado, na distante ausência,
Aqui fico, olhando,
Querendo nela cruzar,
Com o teu longínquo olhar!

Volto a correr sob a primaveril enseada,
Na chegada triunfante do teu despertar,
Raio de sol iluminado teu suave rosto,
Perfume intenso do desejo da noite!

Assim estou entre o constante movimento,
E contemplando, completamente absorto,
O momento, a imobilidade do ficar parado,

Olhando, correndo, parando  vivendo o momento!

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