quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Quem somos?


Somos,
Moldados pelo tempo,
Pelo tempo que nos foge das mãos,
Pelo tempo que perdemos,
Em que parados esperamos,
Pelas decisões,
Pelas que tomamos,
Pelas que ficam por tomar,
Pelas portas,
Pelas portas da vida,
Que teimamos em não abrir,
No triste medo de tudo largar!

Mas…
E se um dia,
Do nada o relógio parar,
E a chave da porta nela se encontrar,
O formigueiro nas mãos, o calor no peito,
A adrenalina crescente, destino certo,
A porta se abre, e do nada tudo muda,
A surpresa, o aceitar, o querer ser diferente,
O quer partir, o aceitar mudar…
Nova vida, numa triste vida nova!


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