quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Desapego


Abandonei-me há intranquilidade do sono
Perdido nos desejos e sentires nocturnos,
Voz que brada no intimo do meu ser,
Agitando verdes canas agitadas pelo vento,
Assobio profundo da coruja nos beirais,
Inquieto voo das traças na fia luz,
Rumino loucas ideias, quente em mim,
Na gélida noite que se estende,
No abraço contigo, fingindo dormir!
Cheio, completo por favor, a noite segue lenta!
Rebusco o sentir na firme vontade!

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