sábado, 10 de janeiro de 2015

Amargura,


Risco palavras disforme e confusas,
Grito silêncios reprimindo desejos,
Queimo folhas soltas da vida,
Penso pensando já de partida,
Faço balanços, estendidos nos braços,
Deixo-os cair de já tão cansados,
Quero estar só no interior do meu peito,
Sinto perdido o juramento feito…
Há vida de amarga secura,
Amargo acordar, vida tão dura,
Ramos secos, podres por dentro,
Abalo sentido, doce epicentro,
Perdidas que estão todas as certezas,
Alegrias perdidas, certas tristezas

Abandono-me ao sonho desfeito,
A dor constante dentro do peito…

Alberto Cuddel
Reescrito em 10/01/2015

Palavras desconexas-62



Sem comentários: