segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Lágrimas


Quão numerosas foram elas
Que por ti já derramei,
Numerosas como as estrelas
A ti mulher que sempre amei!

Derramadas por desespero, ou saudade,
Derramadas de coração aberto
Derramadas sem qualquer causalidade,
Lágrimas de sangue,
Quantas? Não sei ao certo…

Ela que pela face me escorrem,
E dão brilho ao meu olhar,
Que sob os olhos escondo,
Quando choro ao te lembrar!

São meras recordações do passado,
Os sonhos para um futuro,
Um coração dilacerado,
Pelo sentimento mais puro!

Lágrimas essas meras gotas de agua,
Carregadas de sais minerais,
Que me aliviam o sentimento,
E fazem-me a limpeza dos canais!



Alberto Cuddel
17:15 18/03/1993
As Origens!







Sem comentários: