Rua deserta esquecida no nada,
Noite vai alta, a porta esta fechada,
Pé no chão, calcando calçada,
De baixo da arcada, saudade vazia,
Não há chão, comida nem nada,
Corre adiante um pouco apressada,
A noite que vem, assim vem gelada,
Passado que tolhe a corrida sem
destino,
Não há porto de abrigo, nem porto
seguro,
Abandono total, liberdade escolhida,
Aqui nesta rua, ou no cemitério estendida,
Ninguém dá por mim, nem é festa nem
nada,
A rua deserta é a minha morada!
Alberto Cuddel
15/01/2015
Photo by: http://vferreira.no.sapo.pt/imagens/vf003.jpg
Sem comentários:
Enviar um comentário