Na solidão da demanda,
Luto solitário contra gigantes,
Qual Adamastor ou moinhos de vento,
Luto contra gigantes ocultos no interior!
No humano interior escondidos,
Recalcados pela crua educação,
Alimentando-se de tabus, preconceitos,
Gigantes que te impedem de viver!
Busco forças no exercito alado,
No profundo oceano,
Num e outro lado,
Peço paciência, compreensão,
Mas para que?
Gigantes esses que te impedem de ver,
De ouvir, de sentir tua vida a fugir!
As forças vão faltando,
Desgasto pela solidão,
Desta batalha inglória,
Contra a trave do olho,
O ruído surdo da multidão,
O pensar pela razão!
Solitária demanda esta,
Sem um fim a vista,
Sem que ninguém se magoe,
Em que ou morro eu,
Ou morrerá a besta!
Alberto Cuddel
10/01/2015
Palavras Desconexas – 63
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